Panamá liderará o crescimento da região em 2016

marzo 9, 2016 4:01 pm Publicado por 7.295 Comentarios

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Estima-se que, para este ano, o PIB do Panamá cresça 6,3%.

Panamá teve uma inflação de 1,0% no ano passado e a estimativa é de 2,0% para este ano frente a um crescimento do PIB de 6,3% contra os 6,0% de 2015, segundo o FMI.

Isso é o que se vê no informe trimestral de Datanalisis Latam, que analisa o grau de dinamismo a atividade econômica e os principais indicadores macro-econômicos de nove países da região no final de 2015 e suas projeções para 2016.

Entre as expectativas do Panamá para 2016 se encontra o término da ampliação do Canal, via inter-oceânica que recebe 5% de todo o comércio do planeta e que quase triplicará sua capacidade, permitindo o aumento dos ingressos no país.

Colômbia encerrou 2015 com uma acelerada desvalorização de sua moeda frente ao dólar (-31,6%). Este resultado advém da alta da taxa de juros americana e da queda do petróleo.

Para 2016, mesmo com indicadores macro-econômicos sólidos diante do mercado global, controlar a inflação e crescer será tarefa das mais difíceis para a Colômbia.

Na Costa Rica, o índice de atividade econômica mostra melhora de 2,83%, o que representa o maior crescimento de 2015, em especial nos setor de manufatura (1,30%). A atividade agrícola, por outro lado, encolheu 4,11%.

Em El Salvador o PIB apresentou crescimento de 2,5%, segundo informe do Banco Central, a partir do investimento estrangeiro direto (US$ 655 milhões) e um aumento de 4,8% nas exportações.

Já na Guatemala, uma das principais preocupações para 2016 segue sendo a turbulência institucional de 2015 e a queda nos preços das matérias primas, o que afeta a mineração. Existem as esperanças nas exportações e no fluxo de remessas nas instituições públicas. O Banco Central projeta aumento de 1,8% para o setor de mineração, bem diferente dos 6,6% de 2015.

Cabe ressaltar o crescimento da economia hondurenha com os investimentos para aquisição de máquinas e equipamentos, em especial de energia solar (foto-voltaica), além do bom ritmo do setor de construção. Já nas plantações agrícolas houve redução de investimentos, o mesmo ocorrendo com a existência de empresas.

Os indicadores da Nicarágua mostram as reservas internacionais em crescimento de 9,5%, chegando a US$ 2.518,20 milhões em dezembro de 2015. A Agência Fitch conferiu B+ à dívida soberana de longo prazo, com perspectiva estável.

A Fitch reporta crescimento robusto para República Dominicana no biênio 2016/2017 (+5,1%), em parte devido à baixa dos hidro-carburetos em 2015, mas para manter inflação baixa e crescimento em alta há que diminuir a dependência energética.

Estimativas de organizações internacionais classificam 2015 e 2016 como anos de profunda recessão na Venezuela. Para 2016 o Banco Mundial projeta uma queda de 4,8% enquanto o FMI estimou perda da ordem de 6,0%. Ambas assinalam a pressão sob a qual vive o país em razão da queda do petróleo, o que se refletirá nos fluxos da balança de pagamentos.

Diante deste auge, a ETESA solicitou à ASEP que suspendesse temporariamente a outorga de novas licenças para fazer um estudo que determine de que forma se unirão ao sistema as novas plantas.

Em nível mundial existem alguns aspectos importantes para analisar neste 2016, entre eles a queda dos preços das matérias primas, a desaceleração da China e a recuperação dos EUA.

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INFORME DA INFLAÇÃO 

A inflação no Panamá alcançou, em 2015, apenas 1,0% 

*  2,0% é o número vislumbrado para 2016, segundo as análises do Fundo Monetário Internacional.

Fonte: http://laestrella.com.pa/

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