Ministro panamenho destaca oportunidades de comércio com Cuba

marzo 9, 2016 3:04 pm Publicado por 5.558 Comentarios

Augusto Arosemena, ministro de Comercio e Industrias (MICI)

A Zona Livre de Colón (CFZ) hoje pode abrir novos mercados como Cuba, o que é muito atraente, disse Augusto Arosemena, Ministro do Comércio e Indústria (MITI) em um encontro com jornalistas nacionais e internacionais. Analisando a crise econômica no sexagenário enclave localizado na entrada Atlântica da Canal do Panamá, Arosemena disse que o futuro está delineado por uma estratégica reorientação que inclui mudança no modelo de entreposto de comércio com altos inventários de armazéns mantidos por 68 anos.

Estão começando a desenvolver centros de distribuição regional de multinacionais no país, tanto na ZLC quanto na Zona Livre de Panamá Pacífico onde as mercadorias são embaladas com informações essenciais e a sinalização para a rede de varejo de cada país, informou.

Nós temos o exemplo da transnacional suíça de alimentos Nestlé, que instalou seu quartel general para compras na América Latina e Caribe no istmo, o terceiro maior do mundo depois de Suíça e Malásia; ele também se referiu aos produtores de calçados e de artefatos distribuídos desde aqui para a região.

Entretanto, encorajar manufatureiras a fazer do Panamá um país produtor é agora o desafio do governo quando se abrir a expansão do Canal do Panamá, disse Arosemena.

No momento os maiores ganhos do país vêem dos serviços, majoritariamente do Canal do Panamá e seu sistema logístico, bancos e comércio doméstico, mas esses proprietários consideram a perspectiva de elevar-se à manufatura e à agregação de valor é mais vantajosa que crescer o tráfego de materiais crus e produtos semi-acabados.

Ele afirmou estar orgulhoso ao visitar as instalações da americana 3M junto à capital, onde são produzidos abrasivos com a inscrição “Made in Panamá”, algo a que os panamenhos não estão acostumados.

Nesta abertura, em que o capital estrangeiro predomina, o acadêmico Rubied Cajar disse em entrevista à Prensa Latina, que é um modelo fiscal de depois da invasão americana de 1989 e defendido por quatro grandes locais de poder que emergiram desse conflito e que dominam a economia, a política e os principais canais da mídia.

“Nos anos recentes a estrutura de governo tem imposto leis, ações, investimentos e infra-estrutura conduzindo o Panamá na criação de espaços econômicos no território nacional para grandes corporações transnacionais utilizarem como plataforma de negócios”, disse.

Para realizar isso eles copiaram o modelo de Singapura, que se caracterizou por brindar as empresas estrangeiras com facilidades, incluindo a adoção de leis e subsídios em que o operador estrangeiro encontra prerrogativas como passaporte de cinco anos e benefícios similares aos dos diplomatas, ele afirmou.

Apesar do crescimento exibido pelo país nos últimos 14 anos, quando a economia saltou de 13 bilhões de dólares em 2000 para 45 bilhões em 2014, a questão que a maioria dos panamenhos faz é: quando eles ficarão ricos?, disse o professor.

Fonte: www.cuba.cu/

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