ACP destina US$ 569  milhões para despesas trabalhistas

marzo 9, 2016 4:16 pm Publicado por 5.473 Comentarios

La vía acuática ha aportado al Estado más de $10 mil millones en 16 años de administración panameña. Las operaciones de la vía las 24 horas del día y 365 días al año están a cargo de 10 mil trabajadores que participan desde diferentes frentes.

O Canal do Panamá, uma das principais fontes de entradas de capital do país, deve enfrentar uma despesa trabalhista de 569 milhões de dólares ao longo deste ano fiscal, número que representa cerca de 55% dos gastos totais da instituição.

Esse total foi calculado na previsão orçamentária da Autoridade do Canal do Panamá (ACP), aprovada pela Assembléia Nacional em um total de US$ 2.630 milhões para o ano fiscal que teve início em Outubro de 2015 e termina no próximo 30 de Setembro de 2016.

Estas cifras refletem um aumento de US$ 214,8 milhões em relação ao orçamento modificado do ano anterior que havia fechado em US$ 2.415 milhões.

No ano passado a instituição aportou US$ 1.043 milhões e para o presente orçamento são previstos US$ 1.060 milhões.

PEÇAS 

Os gastos totais do Canal para 2016 somam US$ 1.087 milhões. Este valor inclui US$ 569 milhões que são destinados a despesas trabalhistas para os 10 mil trabalhadores e os restantes US$ 468 milhões são direcionados à compra de peças, combustíveis e manutenção da via aquática.

A principal fonte de ingressos do Canal são os pedágios (US$ 2.010 milhões), seguido dos pagamentos por serviços relacionados ao trânsito (US$ 433,5 milhões), diversos (US$ 19,6 milhões) e juros recebidos (US$ 10,6 milhões).

Os ingressos advindos do Canal cobrem, além dos custos de operação, os aportes para o Estado, provisão para programas de investimento regular, para ampliações e estoques.

Dos US$ 569 milhões de gastos trabalhistas do presente exercício, US$ 502 milhões correspondem ao pagamento de salários e US$ 67 milhões vão para prestadores de serviços que representam a quota de mão de obra patronal, seguro social, seguro educação e pagamento de imposto de renda, entre outros. Comparado com o total de ingressos do Canal, o gasto da folha e das contribuições sociais representa cerca de 21,6%.

Em comparação com o ano fiscal anterior, os gastos trabalhistas de 2016 apresentam um aumento de US$ 23 milhões. No orçamento deste ano não está incluído nenhum pagamento de ajuste de folha resultante de convenção coletiva dos trabalhadores.

Caso seja aprovado algum aumento de salário aplicável para este ano, a administração deverá apresentar uma solicitação de crédito suplementar à Assembléia Nacional.

Nesse momento a administração negocia a convenção coletiva com os diferentes grupos organizados de trabalhadores do Canal.

Esse gasto trabalhista poderá crescer mais em 2017 com base nos ajustes que se aprovem nas convenções e que a administração estima em mais de US$ 300 milhões para os quatro anos de vigência dos acordos. Na verdade, os dirigentes de algumas unidades negociadoras apresentam aspirações que superam até cinco vezes este total.

Nos gastos totais não se incluem os de financiamento e de  investimento que o Canal possue.

Os 10.000 trabalhadores do Canal distribuem-se em unidades negociadoras e a maior delas é a dos não profissionais, que tem afiliados mais de 81% dos empregados.

Em outras unidades negociadoras estão relacionados os práticos (278 empregados), os bombeiros (78) e os capitães de rebocadores (232) que negociam em convenções separadas.

Com o início de funcionamento do novo conjunto de eclusas que está previsto para o segundo semestre de 2016, apenas umas 300 pessoas adicionais serão necessárias para o apoio de pessoal e equipamento atuais. Segundo a ACP, a operação das novas eclusas não configura aquilo que se conhece como operação que requeira mão de obra intensiva.

Como parte do processo, incorporam-se os mesmos trabalhadores do Canal, depois de passar por um programa de capacitação para desenvolver as habilidades exigidas pelas tarefas futuras.

“Esses programas cobrem as necessidades das áreas marítima, técnica e profissional”, indicou a ACP.

Esse pessoal recebeu treinamento no Centro de Capacitação e, para a operação das novas eclusas, planeja-se fretar um navio que irá provar as operações do novo complexo depois que entregue ao contratante Grupo Unidos pelo Canal.

O investimento em capital humano, que é o principal recurso do Canal do Panamá, forma parte da gestão permanente da empresa e é objeto da mais alta valorização, ainda mais nestes tempos em que o Panamá tem um grande desafio pela frente, como é a operaçãoo das novas eclusas, informou a administração.

Fonte:  www.prensa.com/

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